O major Melo Antunes, ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, afirmou em Lisboa, a 16 de Maio de 1975, que «o destino de Portugal está ligado a Angola», como se lê em título principal da primeira página do jornal «Diário de Lisboa», dessa data.
A mesma capa, dava conta de realização de uma manifestação a favor do MPLA, marcada para as 18,30 horas, e de que «30 000 portugueses pretendem sair de Angola». Viriam a ser muitos mais, como se sabe. Falou-se, ao tempo, de 500 000, na célebre ponte aérea.
A 14 de Maio, dois dias antes, tinha chegado a Lisboa uma vaga de refugiados, por causa da agudização dos conflitos armados, entre os movimentos de libertação
A 17 de Maio de 1975, em Luanda, o alto comissário Silva Cardoso (general) acusou os partidos - MPLA, FNLA e UNITA - de «sobreporem os interesses partidários ao interesse maior de Angola», também denunciava «a imaturidade de certos responsáveis políticos e militares» e , com a boca no trombone, alertava para«a corrida às armas» e para «a interferência de forças estranhas» ao processo de descolonização, como razões para a situação que por lá se vivia.
Por Carmona, os Cavaleiros do Norte «amargavam» as consequências de o Uíge «a bem ou a mal, ser terra da FNLA» e, por isso, «não ser bem aceite no seu solo qualquer outra opção política».
Aproximavam-se dos dramáticos primeiros dia de Junho.
A mesma capa, dava conta de realização de uma manifestação a favor do MPLA, marcada para as 18,30 horas, e de que «30 000 portugueses pretendem sair de Angola». Viriam a ser muitos mais, como se sabe. Falou-se, ao tempo, de 500 000, na célebre ponte aérea.
A 14 de Maio, dois dias antes, tinha chegado a Lisboa uma vaga de refugiados, por causa da agudização dos conflitos armados, entre os movimentos de libertação
A 17 de Maio de 1975, em Luanda, o alto comissário Silva Cardoso (general) acusou os partidos - MPLA, FNLA e UNITA - de «sobreporem os interesses partidários ao interesse maior de Angola», também denunciava «a imaturidade de certos responsáveis políticos e militares» e , com a boca no trombone, alertava para«a corrida às armas» e para «a interferência de forças estranhas» ao processo de descolonização, como razões para a situação que por lá se vivia.
Por Carmona, os Cavaleiros do Norte «amargavam» as consequências de o Uíge «a bem ou a mal, ser terra da FNLA» e, por isso, «não ser bem aceite no seu solo qualquer outra opção política».
Aproximavam-se dos dramáticos primeiros dia de Junho.