Cavaleiros do Norte da CCS em Santo Tirso, a 1 de Junho de 2013.
Notícia do Diário de Lisboa de 28 de Dezembro de 1974
Hoje, o dia foi de arrumações cá por casa e, numa das pastas dos Cavaleiros do Norte, achei esta foto, que é recente mas tem muito significado: é a da missa no mosteiro de Santo Tirso, a 1 de Junho de 2013. A primeira missa celebrada em Encontros da CCS.
Aqui mesmo à frente, careca e com a mulher, está o Aurélio (Barbeiro). À à esquerda, mais atrás e de barba branca, o (alferes) Cruz e esposa, a dra. Margarida (que connosco esteve no Quitexe). Depois, a esposa e o tenente Luz (agora capitão, de óculos). Atrás do alferes Cruz, de óculos e roupa escura, está o (furriel) Dias, seguindo-se (os também furriéis) Machado e Viegas, a esposa deste e o Alfredo Buraquinho. Na quinta fila, entre duas senhoras, está o (furriel) Morais, de óculos e camisa aos quadrados. Na outra a seguir, à direita, o (furriel) Pires, das transmissões, de camisete branca. Atrás dele, de camisa verde, o (furriel) Cruz - com a esposa ao lado. À direita deste, de azul, o (furriel) José Monteiro - seguindo-se a esposa dele e a do (1º. cabo) João Monteiro, o Gasolinas. Atrás deste, de bigode, o Serra (condutor). Outro condutor, é o Alves, mesmo atrás da esposa do José Monteiro (de camisa aos quadrados brancos e azuis). Também atrás, mas do (furriel) Cruz e esposa, está o Gomes (condutor), careca e de bigode.
Foi isto, a 1 de Junho de 2013.
A 28 de Dezembro de 1974, pelo Quitexe, jogava-se futebol entre as sub-unidades, via-se cinema e faziam-se preparativos para a passagem do ano e corrida de S. Silvestre. Em Paris, segundo notícia da France Presse e da ANI, a Facção Chipenda lembrava que tinha expulso Agostinho Neto do MPLA. Luís de Azevedo, seu encarregado de Relações Exteriores, em conferência de imprensa, acusava Rosa Coutinho de ter patrocinado o encontro de Neto com Jonas Savimbi (UNITA) dias antes, no Luso. Neto e Savimbi, porém, tinham concordado que Daniel Chipenda é que tinha sido expulso do MPLA.
Rosa Coutinho tinha sido nomeado Alto-Comissário e, a Luanda, segundo leio no Diário de Lisboa de 28 de Dezembro de 1974, «chegavam mensagens de regozinho», pela sua nomeação. Paralelamente, porém, outras chegavam, mas de «repúdio pela abertura do escritório da Facção Chipenda». Ia assim o país novo que ia nascer!