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Channel: CAVALEIROS DO NORTE / BCAV. 8423!
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1 659 - A 3ª. Companhia, a de Santa Isabel, em Arganil

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Fazenda de Santa Isabel, onde jornadeou a 3ª. CCAV. 8423. 
Cardoso, o organizador do Encontro de Arganil de 8 de Junho, em baixo

A 3ª. CCAV. 8423 foi a última unidade militar portuguesa de Santa Isabel, onde chegou a 11 de Junho de 1974 e saiu a 10 de Dezembro do mesmo ano. Vai reunir a 8 de Junho, em Arganil, num encontro que está a ser preparado pelo (ex-furriel) Cardoso. Os Cavaleiros do Norte de Santa Isabel eram comandados pelo capitão miliciano José Paulo Fernandes e foram também a última guarnição portuguesa no Quitexe, de onde saiu em dia indeterminado de Julho de 1975. Não consegui apurar a data, com exactidão. O Cardoso está a preparar a logística como deve ser (ou não fosse ele um militar de Abril com deveres de rigor na transmissão e comunicação). 
A parada de concentração, em Arganil ( a 57,3 quilómetros de Coimbra), será por depois das 11 horas, junto aos Bombeiros Voluntários, e o rancho está marcado para o meio dia e meia hora, no restaurante MontAlto, na rua do mesmo nome.
O Cardoso pode ser contactado pelo telefone 939 90 88 07, ou pelo email joaocardoso56@gmail.com.
- CARDOSO. João Augusto Martins Cardoso, furriel miliciano de transmissões, da 3ª. CCAV. 8423. Aposentado da administração fiscal, natural de Arganil e residente em Coimbra.

1 660 - Os homens das transmissões em teatro de guerra

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Quantas vezes já por aqui falámos da importância das transmissões, em teatro de guerra? Nem sei quantas!!! Mas muitas!!! Eram fundamentais, por todas as razões, exigindo permanente atenção e segura qualificação os seus operadores. 
Por mim, não esqueço uma operação de três dias, em plena Baixa do Mungage, área de muitos medos e muitas mortes, quando ficámos sem ligações na manhã do primeiro e por lá, repetindo tentativas, só chegámos a bom termo comunicacional na manhã do terceiro - quando fomos escutados no Quitexe. E se fosse necessária uma evacuação, ou qualquer outra urgência? Nem é bom pensar. 
Numa outra, com o operador em declínio emocional - stressado, dir-se-ia agora... -, tivemos (eu e o Neto) de alocar os nossos conhecimentos na área, adquiridos em Lamego (no curso de Operações Especiais) para operacional o pesado Racal TR28 e seguirmos a operação.
Hoje, porém, trago aqui homens de Zalala: o Cigano e o Bolinhas (não sei em que praças assentavam estas simpáticas cognominações) e o Raposo, em acção - com o Louro sentado, em posição sorridente e feliz, como se vê!  
O Racal TR28, de origem sul-africana mas montado nas oficinas do exército português, era pesado (à volta de 10 quilos, se me lembro bem) e de nada fácil transporte, mas muito eficiente. Tinha 24 canais, o que permitia um variado grupo de redes, sem ser necessário alterar a frequência. Mas todos quantos com ele carregaram pelas picadas e trilhos do Uíge angolano, bem sabem como era leve a G3 e a mochila dos «deves & haveres, quando comparados com os sacrifícios dos homens das transmissões - verdadeiros «burros de carga», para assegurarem as comunicações militares.  


1 661 - A rotação das companhias do BCAV. 8423

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O comandante Bundula, da FNLA, e o capitão Cruz, da 
2ª. CCAV. 8423, em Aldeia Viçosa (1975). De costas, o alferes Machado

  
O mês de Maio de 1975 parecia que iria correr tranquilo.«O fim tácito de vários anos de guerra em Angola traria como consequência, situações de acalmia em todo o território», admitia-se ao tempo, como se lê no Livro da Unidade. Aparentemente, assim se desejava e assim seria, os movimentos emancipalistas fariam enraizar nas populações os seus ideários políticos e sociais e caminhar-se-ia para a paz e a independência.
«Daí, com maior ou menos facilidade, conduzir-se-iam as suas acções no decurso do processo de descolonização», previa Almeida e Brito, o comandante dos Cavaleiros do Norte.
Ao tempo, fomentava-se a criação das chamadas forças mistas - que deveriam ser (e não foram) o futuro Exército Nacional de Angola - e as posições militares portuguesas eram ocupadas pelos nacionalistas. Assim aconteceu com Vista Alegre e Ponte do Dange, de onde saiu a 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, do capitão miliciano Castro Dias, a 24 de Abril de 1975. E Aldeia Viçosa, a 26, comandada pelo capitão José Manuel Cruz.
Os "zalalas» rodaram para o Songo, com um destacamento em Cachalonde. Os Cavaleiros do Norte de Aldeia Viçosa para Carmona, instalando-se no BC12 - onde, desde 2 de Março, já estava a CCS. Foi por estes dias que, ido de Luanda, se apresentou na 2ª. CCAV. o alferes miliciano Fernando Ramos, atirador de infantaria.

1 662 - As bananeiras e bananas de Zalala...

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Zalala, a mais rude escola de guerra. O Rodrugues, a apanhar bananas (em baixo)


A fome apertava, por vezes, e tempo houve, por Zalala, em que a ementa não era a melhor coisa e as horas não passavam. A saída para a "crise" era... comer bananas. «Quando a fome apertava, o intervalo das refeições e as sobras de ração de combate já tinham esgotado, acalmava o estômago com bananas. Era a única alternativa e lá ia eu por trás das casernas, enfermaria, padaria, entre estas e o “campo de futebol” procurar o sustento», conta o Rodrigues.
As bananeiras eram poucas, no aquartelamento de Zalada, mas«sempre foram generosas». O truque, por lá aprendido, tinha a ver com o método de produção. «Sempre que cortávamos o cacho já maduro, tínhamos de fazer o mesmo à bananeira, porque esta voltava a reproduzir-se, numa nova planta. Conheci esta técnica numa das muitas vezes que fomos abastecer-nos de bananas a uma fazenda das redondezas», recorda o Rodrigues.
«Levem as bananas que quiserem, mas nunca se esqueçam de cortar o cacho. Dá pouco trabalho e se não o fizerem, a bananeira só cresce e nunca mais dá bananas em condições», aconselhou o fazendeiro, dando conta que «o melhor é aplicarem os dois cortes porque se o não fizerem, ficam sujeitos a que, na próxima vez, só encontrem grandes bananeiras e minúsculas bananas».
Tal e qual, lembra o Rodrigues. Só que “nós queríamos era bananas e não trabalho” e, por isso, «cortávamos uns montes de cachos e uma meia dúzia de bananeiras e depois logo se via».
Assim se agia, porque a fartura era grande e, se não fosse nessa fazenda, havia bananas noutra. Lá por Zalala é que a coisa fiava mais fino: «Tínhamos que aplicar a regra, porque as bananeiras eram escassas e a fome, por vezes, era muita».
- RODRIGUES. Furriel miliciano atirador de cavalaria, 
da 1ª. CCAV. 8423. Aposentado e residente em Vila Nova de Famalicão.

1 663 -O alferes Ramos da 2ª. Companhia do BCAV. 8423

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ALFERES RAMOS, da 2ª. CCAV. 8423, apresentou-se em Carmona, na 2ª. CCAV. 8423, em Maio de 1975, há 38 anos!
É advogado em Vila Nova de Foz Coa.


Alferes Ramos, quem é?  Quem foi? O Livro da Unidade dá-nos conta que se apresentou na 2ª.CCAV. 8423, em Maio de 1975, há 38 anos, já no BC12, em Carmona. Apresentou-se, depois de «uma tropa muito repartida», que, em companhia independente, o fez jornadear pelo Luvo, por Mamarosa e Damba. E Luanda, onde integrou as Tropas Mistas. 
Quem é, quem não é?, pois descobrimos o (ex)alferes Ramos, na sua histórica Foz Coa, onde advoga e foi surpreendido pelo blogue. 
«Gostei da surpresa, de falar com alguém da minha tropa. Não me lembro de ter falado com mais ninguém desses tempos», disse-mos ele, com voz a saber a alegria e emoção.
A jornada angolana do (ex)alferes Ramos foi «muito repartida, numa companhia independente, em jeito de carro-vassoura,entregando as terras aos seus donos, desde lá cima, na fronteira com o Congo», explicou-nos, agora.
Um castigo por volta de Maio de 1975, «tão guerreiro quanto castrense», diz Fernando Ramos, pô-lo de mala feita e guia de marcha, no machimbombo para Carmona! Dava-se o caso de por lá ter afinidades famíliares e até calhou bem. Mas por lá esteve pouco tempo. «Em Julho,voltou de férias para Luanda, ficando «com recordações fortes de Carmona e do BC12!».E não sem deixar marcas escritas por lá, no jornal comemorativo do 1º. aniversário do BCAV. 8423.
«Talvez por indicação do alferes Garcia, do capelão, o soldado-artista Zambujo, o 1º. Cabo Estrela, partilhei com eles quase toda a página 13! Coisas fracas, as minhas, mas em tempo de guerra não se limpam armas!», disse ao blogue, aos 8 dias de Maio de 2013. Nada mais nada menos que 38 anos depois.
- RAMOS. Fernando António Morgado Ramos, alferes miliciano atirador de infantaria, da 2ª. CCAV. 8423. Advogado em Vila Nova de Foz Coa, onde reside e é membro da assembleia geral dos Bombeiros Voluntários.





1 663 - O alferes Ramos da 2ª. Companhia do BCAV. 8423

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Alferes Ramos, da 2ª. Companhia do BCAV. 8423.
É advogado em Vila Nova de Foz Côa
Alferes Ramos, quem é?  Quem foi? O Livro da Unidade dá-nos conta que se apresentou na 2ª.CCAV. 8423, em Maio de 1975, há 38 anos, já no BC12, em Carmona.
Apresentou-se, depois de «uma tropa muito repartida», que, em companhia independente, o fez jornadear pelo Luvo, por Mamarosa e Damba. E Luanda, onde integrou as Tropas Mistas. 
Quem é, quem não é?, pois descobrimos o (ex)alferes Ramos, na sua histórica Foz Côa, onde advoga e foi surpreendido pelo blogue. 
«Gostei da surpresa, de falar com alguém da minha tropa. Não me lembro de ter falado com mais ninguém desses tempos», disse-mos ele, com voz a saber a alegria e emoção.
A jornada angolana do (ex)alferes Ramos foi «muito repartida, numa companhia independente, em jeito de carro-vassoura, entregando as terras aos seus donos, desde lá cima, na fronteira com o Congo», explicou-nos, agora.
Um castigo por volta de Maio de 1975, «tão guerreiro quanto castrense», diz Fernando Ramos, pô-lo de mala feita e guia de marcha, no machimbombo para Carmona! Dava-se o caso de por lá ter afinidades familiares e até calhou bem. Mas por lá esteve pouco tempo. Em Julho, voltou de férias para Luanda, ficando «com recordações fortes de Carmona e do BC12!».E não sem deixar marcas escritas por lá, no jornal comemorativo do 1º. aniversário do BCAV. 8423.
«Talvez por indicação do alferes Garcia, do capelão, o soldado-artista Zambujo, o 1º. Cabo Estrela, partilhei com eles quase toda a página 13! Coisas fracas, as minhas, mas em tempo de guerra não se limpam armas!», disse ao blogue, aos 8 dias de Maio de 2013. Nada mais nada menos que 38 anos depois.
- RAMOS. Fernando António Morgado Ramos, alferes miliciano atirador de infantaria, da 2ª. CCAV. 8423. Advogado em Vila Nova de Foz Coa, onde reside e é membro da assembleia-geral dos Bombeiros Voluntários.

1 664 - Encontros de Artilheiros e Cavaleiros do Quitexe

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CCS do BART. 786  (em cima) e BCAV. 1917 (em baixo) nos seu encontros de 2012

A CCS do Batalhão de Artilharia 786, que nos antecedeu no Quitexe, vai reunir-se em Anadia, a 8 de Junho. Por lá esteve entre 1965 e 1967, por certo em tempos mais conturbados que os dos Cavaleiros do Norte.
A organização é de João Alexandre S. Lopes e pode ser contactado pelo telefone 917 512 475. «Mais uma vez,  iremos matar saudades e recordar bons e também maus momentos passados no Quitexe», disse José António Lapa, um dos artilheiros que tem lugar certo no encontro do Restaurante Nova Casa dos Leitões, no Peneireiro, de Aguim - entre Anadia e Mealhada, em plena (antiga) EN1, o actual IC2.
Dias antes, já a 25 de Maio, é a vez dos Cavaleiros do BCAV. 1917 formarem na «parada» de Elvas, no seu 21º. Encontro.
Estiveram no Quitexe entre 1967 e 1969 e os contactos poderão ser feitos directamente com (o ex-alferes miliciano) Escarduça Ventura, pelos telefones 268985642 e 966423642.

1 640 - Incidentes em Carmona e reforço do Batalhão

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Grupo de militares do pelotão de sapadores do BCAv. 8423, prontos para uma patrulha

Os primeiros dias de Abril de 1975 foram tempo de incidentes graves em Carmona, opondo militares armados da FNLA e do MPLA. «Os incidentes de Luanda e Salazar vieram de ressaca até Carmona, dando origem a que houvesse que fazer intervenção a conflitos diversos», lê-se no livro da unidade.
O Cruz e eu andávamos a laurear o queijo por Angola fora, em férias, e os nossos companheiros em serviço viam-se da cor da abelha, para «obstar a tais inconvenientes», o mais perigoso deles a 13 de Abril,«aquando de uma acção de fogo» entre militares dos partidos.
A situação obrigou à pronta intervenção de um grupo de combate da 2ª. CCAV., comandado pelo alferes Meneses Alves,  que, segundo leio no louvor que por isso  lhe foi atribuído, «actuou de forma rápida, decidida e enérgica, não deixando dúvidas quanto à determinação do pequeno grupo que comandava». Deteve dois dos elementos em confronto e, de imediato, fez «abortar a manifestação».
A situação levou os comandos militares portugueses a«reforçar temporariamente o BCAV., para cumprir uma intensa actividade de patrulhamentos mistos».
A 14 de Abril, ontem se passaram 14 anos, chegou um grupo de combate da Companhia de Caçadores 5015. A 15 para 16, um da 3ª. CCAV. 8423», a do capitão José Manuel Fernandes. 
 - MENESES. Manuel Meneses Alves, alferes miliciano atirador de cavalaria, da 2ª. CCAV. 8423, a que chegou em Fevereiro de 1975, ido do Batalhão de Caçadores 4519/73, que estivera em Cabinda e Luanda, em 1974/75, e fora desmobilizado. Acabei de falar com ele, recupera de um problema de saúde, reside em Leiria e prometeu enviar-me foto.

1 665 - Levar vinho para beber no restaurante...

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Os últimos Dias de Carmona forma vividos grávidos de críticas da comunidade branca, que não entendia - ou não queria entender... -, o papel de neutralidade que, ao tempo, era atribuído às forças armadas portuguesas. Eram frequentes as quezílias e os dedos apontados, os insultos, o descrédito lançado sobre a tropa.
Os patrulhamentos (mistos) na cidade eram muitas vezes verbalmente agredidos, ora nos de dia, ora nos nocturnos - principalmente nestes. A guarnição, cumprindo as suas tarefas diárias nas unidades, garantindo a  segurança do tráfego rodoviário, protegendo a população dos incidentes que repetiam entre a FNLA (a «dona da guerra» do Uíge) e o MPLA, era, porém, invectivada por muita boa gente.
Mas seguia os seus dias para além dos deveres militares, povoando a cidade, os bares e os restaurantes, fazendo despedidas. A imagem, tirada e cedida pelo ex-alferes miliciano Machado, mostra-nos um momento de lazer gastronómico, no conhecido restaurante Escape - muito em moda, por lá! 
Aqui , do lado direito, conhecem-se o alferes Garcia, o capitão Fernandes e os alferes Ramos, Capela e Carvalho (ao fundo). Do lado esquerdo, apenas se vê uma cara, supostamente a do alferes Meneses, da 2ª. CCAV. 8423. Será?
O Machado diz que«estava no Comando do Sector Norte» e que «era um sujeito impecável», aliás, sublinha, «como fomos todos». 
A imagem é dos nossos últimos dias de Carmona, no restaurante Escape. «Para beber vinho, tínhamos de o levar, porque lá já não havia», lembra o antigo oficial miliciano.

1 666 - A 4741 que não foi «caçadora" dos Cavaleiros do Norte

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Companhia de Caçadores 4741 na despedida dos Açores

A Companhia de Caçadores 4741/72 esteve em Angola, mas não esteve «adida» ao BCAV. 8423, contrariamente ao que referimos no post de 13 de Março. O ex-furriel Carlos Marques (assinalado na foto, a amarelo), fez questão de nos esclarecer o que confirmámos: os «caçadores» açorianos estiveram em Angola de 1972 a 1974, logo não poderiam passar à dependência operacional do BCAV. 8423 a 17 de Março de 1975. 
Outra companhia açoriana foi, seguramente, mas falta saber exactamente qual - o que não conseguimos descobrir. Chegou a conviver connosco, no BC12 (Carmona, agora Uíge) e regressou a Portugal antes de nós.
O Livro da Unidade (dos Cavaleiros do Norte) refere-se à CCAÇ. 47/41, aquartelada no Negage, exactamente nas páginas 20 e 22. Na primeira, citando a passagem à dependência operacional. Na segunda, anotando duas visitas do comandante Almeida e Brito, nos dias 11 e 20 de Abril de 1975, à mesma 4741.
A página 26 dá conta do «pedido das armas da CCAÇ. 4741», pela FNLA, a 13 de Julho - dia do «cerco do quartel das NT no Negage».
Que Companhia de Caçadores seria esta? Pois, não conseguimos desfazer o mistério.

1 667 - O pulso falso do furriel Costa, que era do Dias...

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O Dias teve um acidente e fracturou um pulso (foto de cima). Mas foi o Costa (em baixo) a mandar a foto para Portugal, com o pulso do Dias. O caso só foi esclarecido 38 anos depois. Há poucos dias...


Aí por 12 ou 13 de Maio de 1975, no Songo - far-se-ão 38 anos, hoje ou amanhã... -, o Dias das transmissões, quis sair pela parte lateral à cancela da entrada do aquartelamento mas, desconhecendo que o capim escondia arame, deu um bruto de um trambolhão, que lhe provocou uma fractura de um dos ossos do pulso esquerdo. 
O enfermeiro Barreto, atento e pressuroso, logo o assistiu no quartel, mas no dia seguinte teve de ir ao hospital de  Carmona, onde lhe imobilizaram o braço.  
A fotografia de cima mostra o Dias, no local do «crime» - do acidente, melhor dizendo.... -, uma semana depois.
A história é esta, igual a muitas outras. Estava para vir a outra - a que envolve o Costa.
O Costa, numa daquelas brincadeiras da idade e da época, resolveu tirar uma fotografia com o braço do... Dias. É a que se vê aqui ao lado. 
«Tratou-se de um arranjo, na tomada de vistas, porque na altura desconhecíamos  as técnicas laboratoriais de manipulação  fotográfica e de fotografia digital nem sequer se falava», recorda o Dias.
O certo é que o Costa, por brincadeira que se viria a tornar complicada, enviou a fotografia aos pais « e teve, depois, dificuldade em convencê-los de que o braço não era o dele.  E não convenceu!!!
A dúvida só foi esclarecida na semana passada, 38 anos depois!!!, quando o Dias se encontrou com o Costa, em Odivelas, e o «caso» foi lembrado. «Conheci a mãe do Costa, a sra. D. Blandina, foi recordada a história e confirmado o episódio e, de uma vez por todas, confirmada a realidade», disse o Dias.
- DIAS. João Custódio Dias, furriel miliciano de transmissões, da 1ª. CAV. 8423, a de Zalala. Aposentado da Polícia Judiciária, vive em Tomar.
- COSTA. Vitor Moreira Gomes da Costa, furriel miliciano atirador de cavalaria, da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala. Pré-refomado, vive em Queluz. Ver AQUI











1 668 - Os refugiados de Carmona para Luanda...

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O capitão Falcão, com um oficial do BCAV. 8423, de costas, na varanda do BC12 para a parada. Vê-se um autocarro que iria transportar refugiados para Luanda. Em baixo, o alferes Ramos, em Luanda (1975)



 Voltamos hoje ao alferes Fernando Ramos, que se fez Cavaleiro do Norte em Maio de 1975 - quando se apresentou na 2ª. CCAV. 8423, a que era de Aldeia Viçosa e ao tempo já se aquartelava em Carmona.
«Dei uma vista de olhos pelo blogue e vejo, recordo, que foi a 1 de Junho de 1975, que acordei na messe de oficiais de Carmona com a guerra fratricida dos beligerantes locais», diz o agora advogado em Vila Nova de Foz Côa.
A imagem de cima (que ele nos enviou) mostra um momento de saída de civis (dos que se refugiaram no BC12) e iam para Luanda, depois desses amargos e épicos dias carmonianos.
«Lembro-me de, como oficial-dia, passar o dia todo no refeitório, porque quando acabava o pequeno almoço da última vaga de refugiados, já estava na hora de servir o almoço das tropas e, assim, sucessivamente até à noite», recorda Fernando Ramos.
Assim era e a memória não falha se recordar que, ao tempo, a padaria esteve uma semana consecutiva a fabricar pão, tanta eram as bocas para matar a fome. Milhares!!!
O Almeida, 1º. cabo atirador do meu pelotão, «notabilizou-se» então, como encarregado da padaria, sendo por isso louvado. «Foi especialmente notório o seu esforço durante os dias em que foi prestado serviço aos refugiados dos incidentes de Carmona, trabalhando dia e noite, para apoiarão elevado número de pessoas», lê-se no louvor.
- FALCÃO. José Paulo Montenegro Mendonça Falcão, capitão e oficial de operações do BCAV. 8423. (Tenente)Coronel na reserva, residente em Coimbra. 
- RAMOS. Fernando António Morgados Ramos, alferes miliciano atirador de infantaria. É advogado e residente em Vila Nova de Foz Côa.
- ALMEIDA. Joaquim Figueiredo de Almeida, 1º. cabo atirador de cavalaria, do PELREC (CCS). Faleceu, de doença, a 28 de Fevereiro de 2009, em Penamacor, de onde era natural e residente.

1 669 - Turismo militar, às Quedas de Duque de Bragança...

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Alferes João Machado na entrada das Quedas do Duque de Bragança. 
As majestáticas quedas, em cima

Os dias de Maio de 1975 iam levedando as nossas esperanças de voltar a Lisboa. Lá por Carmona, a capital do Uíge!!«Pareceria que o fim tácito de vários anos de guerra traria como consequência situações de acalmia em todo o território», admitia o Livro da Unidade.
Operações militares, tinham acabado. A rotina dos operacionais passava pelos serviços de ordem, nos aquartelamentos; pela garantia de segurança no tráfego rodoviário (desimpedindo troços onde, algumas vezes, se assaltava e roubava, agredia e ameaçavam pessoas, se destruíam bens e se despejavam ódios mal  curados), pelos patrulhamentos na cidade e, no meu caso, também de serviços de PU.
O tempo era também de turismo... militar.
As unidades do BCAV. 8423 organizavam excursões em berliets e o destino mais desejado e procurado eram as majestáticas Quedas do Duque de Bragança. Também por la cirandei passeios, ainda jornadeava pelo Quitexe. 
O (ex-alferes) Machado e a sua gente dos Cavaleiros do Norte de Aldeia Viçosa, também por lá vadiaram passeios turísticos, neles afogando as saudades da família, das namoradas, das mulheres e dos amigos, dos seus chãos natais. Aqui o vemos, em data indeterminada e em pose hollyoodesca, aperaltado e mostrando-se junto à placa da entrada de Duque de Bragança. A foto de cima (a das Quedas) é de sua autoria.
Assim iam os dias da jornada uíjana dos Cavaleiros do Norte, pelos tempos de Maio de 1975.
- MACHADO. João Francisco Pereira Machado, alferes miliciano de Operações Especiais (Rangers). Aposentado da administração fiscal, mora na Amadora.
- PU. Polícia da Unidade (a tradicional PM, Polícia  Militar).

1 670 - A morte do (ex-alferes miliciano) Meneses...

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O (ex-alferes) Meneses faleceu hoje, às 11,30 horas, no Hospital de Leiria. O Manelzito, como era carinhosamente tratado pelos amigos, sentiu-se mal e foi encaminhado para o hospital, onde veio a falecer horas depois.
“Deve ter feito das boas, lá por Angola…faço ideia!”, dizia um amigo, visivelmente emocionado, brincando com o espírito sempre rebelde do Meneses, mas sempre realçando a sua capacidade  empreendedora e a de um homem que fazia muitos amigos, nunca os dispensando da sua vida.
A notícia chega-nos via António Casal da Fonseca, dando conta que o Meneses, ao saber que a sua doença não seria fácil, organizou um jantar de despedida, com um grupo de amigos. Jantar que, muitos meses depois, viria a repetir - quando as coisas se tornaram a complicar.
O Meneses, alferes miliciano da 2ª. CCAV. 8423, foi louvado, devido à sua corajosa  intervenção durante incidentes em Carmona - ver AQUI e também AQUI. Em Leiria, na cidade, ficou célebre quando descarregou uma vaca na avenida principal e tentou entrar com ela no café mais “in” e badalado.
“Não me podem impedir… A minha vaca de quatro patas tem tanto direito a entrar no café como as de duas que lá estão a encher o salão!”, argumentou ele.
«Era assim o Meneses, de quem muito se falava e fala. Partiu, é a vida!...», recorda António Fonseca.
Até um destes dias, amigo!

1 671 - O adeus ao alferes miliciano Meneses

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Meneses, foi o alferes miliciano Cavaleiro do Norte que, a 13 de Abril de 1975, corajosamente, «actuou de forma rápida, decidida e enérgica», pondo termo a uma manifestação não autorizada em Carmona, «onde se verificou confronto entre elementos de dois movimentos emancipalistas, com uso de armas de fogo, na via público».
O determinação do pequeno núcleo de tropas que comandava «não deixou dúvidas», conseguiu «a detenção de dois dos elementos em confronto» e abortou a manifestação. Por tal, foi louvado, em  ordem de serviço (nº. 90).
Voltou a Portugal e às Cortes, em Leiria - onde laborou e fez vida na área das carnes, com dois talhos e uma empresa de embalagens (a Nova Funcar). A saúde abalou-o, ultimamente - assim nos disse da ultima vez que falámos. Com problemas pancreáticos, os médicos optaram por não efectuar qualquer cirurgia. Sabendo-se doente, por duas vezes «convocou» os amigos para a despedida. 
Ultimamente, dirigia os negócios a partir do interior da viatura, junto às áreas comercias de que era proprietário.«Foram tempos muito penosos, dizem os amigos», relatou-nos António Casal da Fonseca, por lá vizinho (de Marrazes).
Faleceu ontem, aos 60 anos, deixando viúva Cidalina Maria Pedrosa dos Reis Alves e 4 filhos: Cláudia Sofia, Ana Patrícia, Catarina Alexandra e António Manuel. O funeral foi hoje, às 17.30 horas, para o cemitério de Cortes, em Leiria.
Até um destes dias, Meneses.
- MENESES. Manuel Meneses Alves, alferes 
miliciano atirador de cavalaria, da 2ª. CCAV. 8423. Empresário do sector das carnes, em Cortes (Leiria).


1 672 - O encontro dos Caçadores da 3879 do Quitexe

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ANTÓNIO CASAL DA FONSECA

O tempo parece correr depressa e aproxima-se o dia do almoço/convívio da CCS do Bat. Caç. 3879, os Rápidos e Audaze, que, por terras quitexanas e ambrizetanas, cumpriram escrupulosamente a sua missão, sempre com grande espírito patriótico. Espírito que, aliado a uma amizade que rapidamente se alicerçou, muito contribuiu para que se conseguisse ultrapassar com sucesso a dura luta com que fomos confrontados. Sem a preparação adequada, devo dizer, face ao cenário exigente, mas que o espírito de entreajuda e respeito entre patentes, tudo superou. São valores que hoje realçamos nos nossos encontros, que nos uniu até aos dias de hoje e, ocorre-me dizer, até nos envaidece! Bom, ter vaidade nos amigos não é defeito!
Sendo este blogue visto por camaradas d’armas que se têm “distraído” e não comparecido aos convívios, e sabendo eu que têm o meu contacto, podem ligar-me a qualquer hora (do dia), apesar de não pertencer à organização. Esta, está a cargo do Leonardo, que foi 1º. cabo rádio-montador, e do Torres, também 1º. cabo, o homem que tomava conta do armamento e fez a comissão quase sem dar por ela!
Ambos eram dados à culinária, principalmente o Leonardo. Das suas mãos saíam autênticos pitéus, com base na carne de frango que, vá lá saber-se como e porquê, em vida entravam em fila indiana no pátio dos valorosos militares! Que dividiam com as visitas femininas, no quarto e em estreita intimidade, num esforço heróico de aproximação à população negra, que merecia ter sido louvado. Não ficou o reconhecimento, ficaram os actos!
O esperado almoço/convívio será realizado na Malaposta, no dia 25 de Maio de 2013, no restaurante Casa de Sargento, antigo Restaurante O Zé, junto às bombas da BP, na Estrada Nacional Nº.1.
O ponto de encontro será junto à Rotunda da Vinha, na Mealhada, de onde se partirá para uma visita guiada às Caves Messias.
Os contactos são 231503009, 967059905 e 966163944.
Todos sabemos que os tempos são troikanos, como fez questão de frisar o Oliveira, que me despertou do sono dos justos, mas não o são os nossos convívios, embora os possa limitar. Bem no centro do país, na Mealhada, estão o Leonardo e o Torres de braços abertos e o sorriso que todos lhes conhecemos, prontos para receber os amigos e familiares. Será um grande dia, disso estou certo!!
ANTÓNIO CASAL DA FONSECA
1º. cabo de transmissões da CCS do BCAÇ. 3879

1 673 - O 1º. cabo Soares do PELREC

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O 1º. cabo Soares, assinalado a amarelo, em 1974. Messejana, Dionísio, Soares, Florêncio e Silvestre (em cima), Vicente, Viegas, Francisco e Leal. Soares, a 17 de Maio de 1975 (em baixo)  


O 1º. cabo Soares era de reconhecimento e informação e «alinhou» como atirador, no PELREC da CCS do BCAV. 8423, no Quitexe e Carmona. É um dos Cavaleiros do Norte que procurávamos, desde que, em 1996, nos achámos de saudades, no encontro de Leiria. Ajudou-nos o Nogueira da Costa, que foi condutor do Liberato e se deu à missão de o procurar. E encontrou.
O Soares vive no Laranjeiro, na banda de lá do Tejo, e fez vida como serralheiro da SOREFAME. Antecipou a reforma há 3 anos, por razões de saúde.«Problemas do coração», disse-nos ontem, quando o Nogueira da Costa nos pôs de ouvidos ao telemóvel. Não podia trabalhar e fez «o que tinha de ser feito», embora o que mais desejasse fosse «continuar no serviço».
A vida foi-lhe madrasta, nesse ano de 2010. A mulher de toda a sua vida faleceu em vésperas de Natal, no da 23, vítima de doença. «Uma hepatite e perdia-a...», contou o Soares, que senti emocionado, pelo luto que sente na alma e pela mistura de sentimentos feita no momento, com a surpresa de «falar com o furriel»: «Ó Viegas, pá..., ó Viegas, bons tempos do Quitexe..., o Quitexe!!!».
O Nogueira da Costa pô-lo a ver o blogue e «perderam-se» na tarde, a «matar» saudades da jornada africana. «Eh pá, aquela malta toda, conheço-os todos. É porreiro estar a ver estas coisas...», disse o Soares, ao fim da tarde. 
Tem um filho (único), de 37 anos, que trabalha na área da restauração e, de momento, está  em França. «A crise também a ele obrigou a emigrar», disse o Soares, com visível desalento, a despedir-se ontem, com a pressa de «ir fazer a sopa», pois, como fez questão de sublinhar, «um homem tem de se desenrascar». Então, desenrasca-te, ó Soares. E força, Cavaleiro do Norte!!!
- SOARES. Fernando Manuel Soares, 1º. cabo de Reconhecimento e Informação, atirador do PELREC. Aposentado, vive no Laranjeiro (Almada). Ver AQUI
- NOGUEIRA DA COSTA. João Luís Nogueira da Costa, soldado condutor da CCAÇ. 209/RI 21, da incorporação local, aquartelada na Fazenda do Liberato. Natural de Leiria e residente em Tomar. Obrigado pela colaboração, Nogueira da Costa.

1 674 - Os meados do mês de Maio de 1975

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O major Melo Antunes, ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, afirmou em Lisboa, a 16 de Maio de 1975, que «o destino de Portugal está ligado a Angola», como se lê em título principal da primeira página do jornal «Diário de Lisboa», dessa data.
A mesma capa, dava conta de realização de uma manifestação a favor do MPLA, marcada para as 18,30 horas, e de que «30 000 portugueses pretendem sair de Angola». Viriam a ser muitos mais, como se sabe. Falou-se, ao tempo, de 500 000, na célebre ponte aérea. 
A 14 de Maio, dois dias antes, tinha chegado a Lisboa uma vaga de refugiados, por causa da agudização dos conflitos armados, entre os movimentos de libertação
A 17 de Maio de 1975, em Luanda, o alto comissário Silva Cardoso (general) acusou os partidos - MPLA, FNLA e UNITA - de «sobreporem os interesses partidários ao interesse maior de Angola», também denunciava «a imaturidade de certos responsáveis políticos e militares» e , com a  boca no trombone, alertava para«a corrida às armas» e para «a interferência de forças estranhas» ao processo de descolonização, como razões para a situação que por lá se vivia.
Por Carmona, os Cavaleiros do Norte «amargavam» as consequências de o Uíge «a bem ou a mal, ser terra da FNLA» e, por isso, «não ser bem aceite no seu solo qualquer outra opção política».
Aproximavam-se dos dramáticos primeiros dia de Junho.


1 675 - O sacrifício do pequeno efectivo militar de Carmona

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Rua do Bairro da Piscina (em cima), em Carmona, e quartel 
do BC12, onde esteve o BCAV. 8423, de 2 de Março a 4 de Agosto de 1975

O patrulhamento dos centros urbanos era permanente, por estes tempos de Maio de 1975. A cidade de Carmona, a toda a hora, era «batida» pelos velhos unimogs, com militares de Portugal e das forças mistas. Carmona, a cidade (actual Uíge) era o pólo de atenção, noite e dia, o que «sacrificava o pequeno efectivo existente».
Mas exigente se tornou quando foi necessário estender os patrulhamentos aos principais itinerários.O objectivo era claro: «salvaguardar a liberdade de circulação», periclitada pela acção extemporânea da grupos armados. «As NT colaboraram nessas «barreiras», com vista a salvaguardarem a sua liberdade», anota o Livro da Unidade.
Registaram-se variados incidentes, entre esses grupos armados e minimanente organizados, com adequada intervenção militar. Os Cavaleiros do Norte eram «a única autoridade militar constituída» e, intervindo e pacificando as situações geradas neste cenário de imprevistos, mais não fazia que assumir «a razão de estar na zona de acção».

1 676 - As gentes da «rude escola de guerra» de Zalala...

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Aquartelamento militar de Zalala, em cima. As Portas de Zalala, em baixo, com Salsicha e NN  (atrás). NN, Raposo, enfermeiro (??), Vitor Costa (furriel) e Nemo, na fila do meio. Júlio, Grilo, Zé Maria e Fernandes

As gentes de Zalala jornadearam na chamada «mais dura escola de guerra», até partirem para o quartel de Vista Alegre destacamento de Ponte do Dange, depois para o Songo e Carmona. 
A foto de cima (de menor qualidade) mostra os armazéns do café - onde se localizavam enormes e barulhentas máquinas de descascar da fazenda e, no espaço envolvente, os respectivos terreiros para a seca.
À direita, a serração desactivada e ao centro, em baixo, um outro edifício que não servia para nada - a não ser de prisão, por vezes. Estava devoluto, no tempo dos Cavaleiros do Norte da 1ª. CCAV. 8423. «Quem não conheceu Zalala, até pode pensar que tínhamos um grande aquartelamento, mas nós, a 1ª. Companhia, só o  espaço da parte superior, dentro do espaço vedado a arame farpado», recorda o (ex-furriel) Rodrigues, sublinhando que«esta foto significa muito para mim».
«Faz-me recordar todo o tempo de Zalala, a baixa do Mungage e os outros locais envolventes, de que só  tenho «retratos» em memória e, por isso, não posso partilhar-lhos», concluiu o Rodrigues.
A foto de baixo mostra um grupo, nas chamadas Portas de Zalala. Quem pode ajudar a identificar o pessoal?

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