Serra e Vicente, dois condutores do Quitexe, com o estandarte do BCAV. 8423 (em cima), frente ao Mosteiro de S. Bento, em Santo Tirso. Monteiro, Afonso Henriques, Amaral e Serra (em baixo)
Viegas, Miguel Ferreira e Neto (em cima), Aurélio
Júnior (Barbeiro), Afonso Henriques e José Gomes, condutor (em baixo)
Machado e Morais (em cima) e as amazonas Pires, Viegas, Cruz (furriel)
e Dias (em baixo). Muitas delas já não se dispensam destes encontros da cavalaria 8423
Os Cavaleiros do Norte foram chegando a Santo Tirso, de todos os lados do rectângulo que dá forma física a Portugal. O (furriel) Pires das transmissões, mai-la sua Dulcínia, veio de Bragança, mas já viajara de véspera e ficara no Porto, depois de janta pelo noite dentro, lá por Espinho. O Almeida, alferes miliciano de reabastecimentos e oficial de justiça, galgou quilómetros atrás de quilómetros, desde Albufeira - onde arquitecta, empresaria e é cônsul de Marrocos -, e pernoitou na sua Oliveira de Azeméis natal. O (furriel) Morais fez-se à estrada na madrugada alentejana, desde Elvas. Foram chegando, uns de mais longe, outros de mais perto, mas todos cheiínhos de pressa, de saudade e de emoção para caldear nos abraços, apertados e fortes - não sem, ali e acolá, uma lágrimazita, de um e outros, a escorrer cara abaixo.
E então fulano vem? E cicrano não vem? Ei, pá..., beltrano está doente e o «coiso» tem hoje um casamento. Vem o capitão Luz? Vem, sim senhor! E o?, o?, o?, o?!!!... Toda a gente queria saber de alguém, de algum companheiro com quem partilhou dias e dúvidas, emoções e saudades no chão uíjano da nossa jornada africana. Duas notas menos felizes, que foram passando de boca em boca: o falecimento do Mosteias (a 5 de Fevereiro deste ano) e o internamento do Gaiteiro, com problemas de saúde que o tem arrastado pelos hospitais. E uma outra: alguns companheiros que, por dificuldades da vida, não puderam estar. Foram lembrados em Santo Tirso!