Alferes Ramos, da 2ª. Companhia do BCAV. 8423. É advogado em Vila Nova de Foz Côa |
Alferes Ramos, quem é? Quem foi? O Livro da Unidade dá-nos conta que se apresentou na 2ª.CCAV. 8423, em Maio de 1975, há 38 anos, já no BC12, em Carmona.
Apresentou-se, depois de «uma tropa muito repartida», que, em companhia independente, o fez jornadear pelo Luvo, por Mamarosa e Damba. E Luanda, onde integrou as Tropas Mistas.
Quem é, quem não é?, pois descobrimos o (ex)alferes Ramos, na sua histórica Foz Côa, onde advoga e foi surpreendido pelo blogue.
«Gostei da surpresa, de falar com alguém da minha tropa. Não me lembro de ter falado com mais ninguém desses tempos», disse-mos ele, com voz a saber a alegria e emoção.
A jornada angolana do (ex)alferes Ramos foi «muito repartida, numa companhia independente, em jeito de carro-vassoura, entregando as terras aos seus donos, desde lá cima, na fronteira com o Congo», explicou-nos, agora.
Um castigo por volta de Maio de 1975, «tão guerreiro quanto castrense», diz Fernando Ramos, pô-lo de mala feita e guia de marcha, no machimbombo para Carmona! Dava-se o caso de por lá ter afinidades familiares e até calhou bem. Mas por lá esteve pouco tempo. Em Julho, voltou de férias para Luanda, ficando «com recordações fortes de Carmona e do BC12!».E não sem deixar marcas escritas por lá, no jornal comemorativo do 1º. aniversário do BCAV. 8423.
«Talvez por indicação do alferes Garcia, do capelão, o soldado-artista Zambujo, o 1º. Cabo Estrela, partilhei com eles quase toda a página 13! Coisas fracas, as minhas, mas em tempo de guerra não se limpam armas!», disse ao blogue, aos 8 dias de Maio de 2013. Nada mais nada menos que 38 anos depois.
- RAMOS. Fernando António Morgado Ramos, alferes miliciano atirador de infantaria, da 2ª. CCAV. 8423. Advogado em Vila Nova de Foz Coa, onde reside e é membro da assembleia-geral dos Bombeiros Voluntários.