Famalicão (à esquerda) e Vargas, com a viola na mão. À direita,
um cozinheiro de Zalala. Era íntima a relação da tropa coma comunidade nativa
O mancebo aqui da esquerda, estão a ver quem é? Pois, é o Vargas, um dos homens de Zalala - onde se localizava, deixem lembrar, «a mais rude escola de guerra».
O Vargas foi condutor e por lá «unimogou» muita gente dos Cavaleiros do Norte, para missões, para operações, para patrulhamentos, para reabastecimentos, ou, quiçá, para algum «desenfianço». E «desenfianço» era coisa que pelas Áfricas enchia de emoção e prazer qualquer combatente que se prezasse como tal.
Isso, e o muito mais que fez nos seus 15 meses de jornada angolana, mordido de saudades do seu Açores natal, não deixaram de o aproximar das populações locais - no caso, com trabalhadores da fazenda de Zalala.
A intimidade dos militares com a comunidade civil indígena era bastante. A tropa ia com o médico à sanzala, levava medicamentos e transportava as populações para mercarem nas vilas e cidades.
O Vargas divide a viola com o Famalicão e o outro Cavaleiro do Norte é um dos cozinheiros. Do nome, não se lembra o Vargas. Mas, como se vê, confraternizava-se de mãos dadas e confiança.
O Vargas foi condutor e por lá «unimogou» muita gente dos Cavaleiros do Norte, para missões, para operações, para patrulhamentos, para reabastecimentos, ou, quiçá, para algum «desenfianço». E «desenfianço» era coisa que pelas Áfricas enchia de emoção e prazer qualquer combatente que se prezasse como tal.
Isso, e o muito mais que fez nos seus 15 meses de jornada angolana, mordido de saudades do seu Açores natal, não deixaram de o aproximar das populações locais - no caso, com trabalhadores da fazenda de Zalala.
A intimidade dos militares com a comunidade civil indígena era bastante. A tropa ia com o médico à sanzala, levava medicamentos e transportava as populações para mercarem nas vilas e cidades.
O Vargas divide a viola com o Famalicão e o outro Cavaleiro do Norte é um dos cozinheiros. Do nome, não se lembra o Vargas. Mas, como se vê, confraternizava-se de mãos dadas e confiança.
- VARGAS. Manuel Idalmiro Vargas, soldado condutor. Natural e residente na Ilha do Pico (Açores), onde é empresário.
- FAMALICÃO. António Martins Lopes, soldado condutor. Natural de Agra, Vila Nova de Famalicão.