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Channel: CAVALEIROS DO NORTE / BCAV. 8423!
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7 298 - Cavaleiros de Zalala em Braga e a «fazer» Natal! Os dias uígenses e a «guerra» FNLA/MPLA em 1974!

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Cavaleiros do Norte de Zalala Natal de 2023 em Braga

Os Zalalas em Braga. De pé, Mota
Viana, o organizador da consoada
Victor Velez, furriel,
«galopou» de Lisboa


Um grupo de Cavaleiros do Norte de Zalala «galopou» ontem até Braga, para o seu já tradicional almoço de Natal.
O de mais longe, foi de Lisboa e de comboio, o furriel miliciano Victor Velez. Mas todos, todos mesmo..., por Braga - e alguns deles com suas amazonas de uma vida -, «casaram» as suas emoções, recuando no tempo e indo ao distante e saudoso Natal de 1974, há 49 anos..., farta e emotivamente festejado em Vista Alegre - para onde dias antes tinham rodado da mítica Fazenda de Zalala.
Ontem e na bracarense Adega dos Eventos, consoaram o Mota Viana, que organizou, o Victor Velez, o Plácido Queirós e o Manuel Pinto (ex-furriéis milicianos), os por lá 1ºs. cabos Carlos Carvalho (enfermeiro) e os (então) soldados Famalicão (o Agra), Maia (Padeiro), Horácio Carneiro, João Silva (o Ciclista), Casimiro Martins e Salsicha. Falhamos algum? Desculpem lá...
Ontem, foram todos generais da nossa memória afriaca da jornada uíjana do norte de Angola!
O «Diário de Lisboa» de há 49 anos

Os dias uígenses de 1974
e a «guerra» FNLA/MPLA!

Ao ido dia de 17 de Dezembro de 1974, há 49 anos, tudo ia nas calmas pelos nortenhos e africanos chãos do Uíge angolano.
Os movimentos emancipalistas, esses, tanto quanto leio no livro «História da Unidade», procuravam «ir estendendo a sua acção ao interior de Angola». 
Abriram delegações em Carmona e, com o decorrer do mês natalício de há 39 anos, «apareceram secretarias desses movimentos em Quitexe e Vista Alegre».
O MPLA festejava os seus 18 anos em Lisboa, no Pavilhão dos Desportos e, após isso, o seu dirigente Paulo Jorge foi recebido pelo PS. A foto que «pescámos» do Diário de Lisboa, mostra, da esquerda para a direita, Jorge Campinos (socialista), Carlos Veiga Pereira, Ilídio Machado e Mário Jorge (do MPLA), Tito de Morais, Manuel Alegre e Marcelo Curto (do PS).   
Complicadas pareciam, ir as relações da FNLA com o MPLA. Em Paris, Pakou Zola (do movimento de Holden Roberto), acusava que Agostinho Neto «fez todos os possíveis por criar dificuldades de última hora», à realização da cimeira entre os três movimentos». FNLA e UNITA, segundo disse, «já tinha chegado a acordo», faltando agora «a unificação do MPLA».
China e Roménia davam «apoio sincero e desinteressado» à FNLA e o seu dirigente manifestava preocupações por «a União Soviética apoiar uma das facções do MPLA». «Estamos muito preocupados com a política da União Soviética em relação a Angola, a qual poderá conduzir a um guerra fratricida», disse Pakou Zola, em Paris e ouvido pela Reuters.



O então major A. Brito, em
1968 e com o tenente-coronel
António Amaral, comandante
 do BCAÇ. 1917, e outro oficial



Comandante Almeida e 
Brito no Quitexe e antes
do BCAV. 8423!

O tenente-coronel Carlos Almeida e Brito comandou o BCAV. 8423 mas já estivera no Quitexe.
Oficial de Cavalaria de carreira e então como major de patente, já por lá jornadeara em 1968, como responsável pelo sector de operações do BCAV. 1917, em regime de substituição. Lá chegou a 24 de Janeiro, de lá saiu a 17 de Dezembro desse mesmo ano.
Hoje se passam 55 anos!
Já como comandante do BCAV. 8423 e com a patente de tenente-coronel, voltou ao Quitexe a 6 de Junho de 1974, rodando a 2 de Março de 1975 para Carmona, mas lá voltando algumas vezes em reuniões de carácter operacional com os comandantes das 3 companhias operacionais, aquarteladas ao longo da Estrada do Café..
O já general Almeida e Brito faleceu a 20 de Junho de 2003, de morte súbita e no decorrer de um passeio. Tinha 76 anos.

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