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A «formatura» dos «CCS´s» na «parada» do restaurante S. Tiago em Custóias, com algumas das suas Amazonas do Norte |
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Alferes António Cruz e, à esquerda, António Calçada |
Um grupo de Cavaleiros do Norte da CCS do BCAV. 8423 encontrou-se há um ano, em Custóias. Mal sabíamos, nem poderíamos imaginar, que seria a última vez de um destes momentos de confraternização e avivar memórias da nossa jornada africana do Uíge angolano.
O grupo, uma dúzia, obedeceu à «ordem de operações» foi do alferes miliciano António Albano Cruz, oficial comandante do Parque-Auto, com acção operacional do 1º. cabo Alfredo Coelho, o imortal Buraquinho, que marcou a operação para o restaurante S. Tiago, em terra muito conhecida pela sua cadeia mas que é de boa gente no atendimento e apetitosa ementa para sossegar estômagos.
A primeira grande boa memória, foi a notícia do condutor Joaquim Celestino, que ao tempo continuava internado no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, mas a reagir muito bem e a recuperar das fragilidades de saúde que para lá o «atiraram». Já teve alta, embora sujeito a tratamentos diários.
A primeira grande boa memória, foi a notícia do condutor Joaquim Celestino, que ao tempo continuava internado no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, mas a reagir muito bem e a recuperar das fragilidades de saúde que para lá o «atiraram». Já teve alta, embora sujeito a tratamentos diários.
Memórias da jornada
africana de Angola !
Memórias foram muitas: desde o destemor do comandante Almeida e Brito à humildade do soldado «básico» António Cabrita, o quadro de oficiais, sargentos e praças da pirâmide humana que formou a CCS do BCAV. 8423, com muitas «cenas» à mistura.
Algumas, por exemplo, do inesquecível tenente Mora (o imortal tenente Palinhas, que faleceu a 21 de Abril de 1993, na Lapa, em Lisboa e de doença, aos 67 anos), os momentos de tragédia dos dias 1 a 6 de Junho de 1975 - os dos fratricidas combates que, em Carmona, opuseram combatentes da FNLA e do MPLA. Ou o dia da revolta da CCAÇ. 2019/RI 21, a da Fazenda do Liberato.
O anfitrião Alfredo Coelho botou faladura para explicar a «operação» ordenada pelo alferes Cruz e não esqueceu a imortalidade de alguns do momentos de bravura, em várias «ações de voluntários à força», nomeadamente na madrugada/manhã de 1 de Junho de 1975.
António Albano Cruz deu força à razão destes encontros: «Fomentar a amizade do grupo, ampliá-la para além do almoço anual».
O anfitrião Alfredo Coelho botou faladura para explicar a «operação» ordenada pelo alferes Cruz e não esqueceu a imortalidade de alguns do momentos de bravura, em várias «ações de voluntários à força», nomeadamente na madrugada/manhã de 1 de Junho de 1975.
António Albano Cruz deu força à razão destes encontros: «Fomentar a amizade do grupo, ampliá-la para além do almoço anual».
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Almeida e Brito e José Paulo Falcão em 1995 |
Comandante Almeida
e Brito em Carmona !
O comandante Carlos Almeida e Brito esteve em Carmona no dia 18 de Janeiro de 1975, há 46 anos, para reunião no Comando de Sector do Uíge (CSU).
Oficial de Cavalaria, com a patente de tenente-coronel, foi acompanhado pelo capitão José Paulo Falcão, oficial adjunto e de operações do BCAV. 8423, esteve na capital da província em função, de acordo como livro «História da Unidade», da «necessidade de estabelecimento de contactos operacionais».
e Brito em Carmona !
O comandante Carlos Almeida e Brito esteve em Carmona no dia 18 de Janeiro de 1975, há 46 anos, para reunião no Comando de Sector do Uíge (CSU).
Oficial de Cavalaria, com a patente de tenente-coronel, foi acompanhado pelo capitão José Paulo Falcão, oficial adjunto e de operações do BCAV. 8423, esteve na capital da província em função, de acordo como livro «História da Unidade», da «necessidade de estabelecimento de contactos operacionais».
Já lá vã 46 anos!
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Os furriéis milicianos António Fernandes (que amanhã festeja 69 anos, em Braga) e Viegas, há 46 anos e na Avenida do Quitexe |
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A. Fernandes em 2020 |
Santa Isabel, 69 anos!
O furriel miliciano António da Costa Fernandes, atirador de Cavalaria da 3ª. CCAV. 8423, festeja 69 anos a 19 de Janeiro de 2021.
Natural de Braga e Cavaleiro do Norte da Fazenda Santa Isabel, também jornadeou pela vila do Quitexe e cidade de Carmona, antes de regressar a Portugal e à sua Lomar natal, a 11 de Setembro de 1975.
Profissionalmente, fez carreira como professor e, agora já aposentado (concluiu em Monção), reside Braga, onde goza os prazeres da vida, os sabores da boa comida minhota e sabedoria de quem, após a jornada africana do norte de Angola, se dedicou ao ensino e à juventude. Para lá e para ele, vai o nosso abraço de parabéns!