Matos, Gomes (?) e Brejo, furriéis milicianos da 2ª. CCAV. 8423, de Aldeia
Viçosa, em 1974. Capa do Diário de Lisboa de 14 de Janeiro de 1975
A 2ª. CCAV. 8423 estava aquartelada em Aldeia Viçosa e era comandada pelo capitão miliciano José Manuel Cruz. Alferes milicianos eram o Machado, Periquito, Carvalho e Capela. A classe de sargentos tinha o 1º. Norte e os furriéis milicianos Cruz, Ferreira, Martins, Mourato, Matos e Brejo, Melo, Letras, Ramalho, Costa e Gomes, Guedes, Rebelo e Chitas. Tudo boa gente e grandes militares.
Angola estava nas páginas de todo o mundo, a 14 de Janeiro de 1975: «Governo de Transição antes do fim do mês». noticiava o Diário de Lisboa. Adiantava que devia estar formado até 31 de Janeiro e antecipava algumas pastas ministeriais: um Alto-Comissário de nomeação portuguesa e três vice-primeiros ministros, um de cada movimento. Poderiam ser, admitia-se, Lúcio Lara (do MPLA), Johny Eduardo (sobrinho de Holden Roberto, da FNLA) e António Vakulukuta (da UNITA).
O governo teria outros ministros e dois de nomeação portuguesa: os da Economia e da Informação. Cada movimento teria cinco. Quando ao exército, teria 36 000 homens: 18 000 portugueses, em gradual diminuição, até à independência. E 6000 de cada um dos três movimentos. Forças Armadas chefiadas elo Alto-Comissário.