Grupo do Pelotão de Morteiros 4281 (em cima). Alferes Garcia, Ribeiro e João Leite (em baixo)
O 4281 era comandado pelo alferes miliciano João Leite, açoreano que há muitos anos faz vida profissional nos Estados Unidos, como empresário. Os furriéis milicianos eram o Costa e o Pires, nossos companheiros de tertúlias na messe de sargentos.
O último dia quitexano dos «morteiros» foi 4 de Janeiro de 1975. Nesta data cessou, leio no Livro da Unidade, «o reforço dado ao BCAV. 8423, desde a nossa entrada no Sector».
No mesmo dia 20 de Dezembro de há 39 anos, Rosa Coutinho, em Lisboa, afirmava que «a descolonização não é só conceder a independência às colónias». «Seria demasiado fácil e demasiado cómodo, mas não é tudo», disse o alto-comissário, sublinhando que «os deveres do povo português não se esgotam com a conclusão da formação dos acordos de independência».
O almirante ia voltar a Angola ainda antes do Natal e, em Lisboa, afirmava também que «só ficarei descansado quando vir reunidos, no território de Angola, os presidentes dos três movimentos». Isto depois do encotro do Luso, que considerou «histórico e vital» e juntara Jonas Savimbi e Agostinho Neto.
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