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| O edifício onde funcionou o enfermaria dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, a última guarnição militar portuguesa em terras do Quitexe, nos anos de 1974 e 1975. Imagem, com o furriel miliciano Viegas, de 24 de Setembro de 2019 |
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| A escola primária-sede do Quitexe, os alunos e o recreio, a 5 de Setembro de 2019 |
A 9 de Novembro de 1975, um domingo, estava-se na antevéspera da independência de Angola (às 00,00 horas do dia 11 de Novembro) e sabiam-se notícias do «avanço das FAPLA pela Estrada do Café» - a estrada entre Luanda e o nosso Quitexe, Carmona, Aldeia Viçosa e Vista Alegre, as terras dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423.
A imprensa noticiava, também, o «aumento da pressão da frente do Caxito, por parte dos mercenários portugueses e zairenses e da FNLA», como relatava o Diário de Lisboa do dia 10 (2ª.-feira).
A sul, ainda seguindo o DL (citando a France Press e a Reuters) registava-se «a entrada dos mercenários no Lobito, comandados por um oficial sul-africano e pelo coronel Alves Cardoso, elemento conhecido pelas suas ligações com Jorge Jardim e Spínola». Esta entrada, e continuamos a citar o DL, «representa uma tentativa para estabelecer contacto com a Frente Norte, chefiada pelo tenente-coronel Santos e Castro».
Tentativa estratégica que, frisava o jornal vespertino de Lisboa, «tem falhado, face à resistência oferecida pelas FAPLA». O jornal dava conta, ainda, de que «este avanço, a sul, é acompanhado de sucessivas proclamações da Rádio Lubango (ex-Sá da Bandeira), que lança vivas à «Angola Portuguesa» e «morras» à UNITA, FNLA e MPLA», o que, sublinhava o Diário de Lisboa, «marca a verdadeira face racista desta invasão a partir da África do Sul».
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| Notícia do Diário de Lisboa de 9 de Dezembro de 1974 |
O MPLA em Luanda com
a Junta Governativa !
O dia 9 de Novembro de 1974, um ano antes, foi um sábado, com hoje, e dia da Lúcio Lara, chefe da Delegação do MPLA
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| Lúcio Lara |
Os Cavaleiros do Norte, por essa altura e no Uíge, continuavam as suas tarefas de ordem e, operacionalmente, escoltavam os trabalhadores da Junta Autónoma de Estradas de Angola (JAEA), que mantinham «os trabalhos na estrada Aldeia Viçosa-Ponte do Dange» e também a continuação do «arranjo da estrada Quitexe-Camabatela».
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| O Cabrita no bar de sargentos do Bairro Montanha Pinto, em Carmona (1975) |
Cabrita da CCS, 67
anos em Cascais !
António Santana Cabrita foi Cavaleiro do Norte da CCS do BCAV. 8423 e festeja 67 anos a 10 de Novembro de 2019.
Impedido do bar e messe de sargentos, em Carmona, regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975 e fixou-se na algarvia cidade de Portimão, de onde é natural. Trabalhava na pesca e na pesca continuou, com episódica passagem pelo transporte marítimo, antes de, de novo pescador, se tornar empresário do sector e de Cascais galgar mar fora, madrugadas e anos atrás de madrugadas e anos.
Mora em Cascais, agora já aposentado mas ainda pescador, para onde vai o nosso abraço de parabéns!