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Channel: CAVALEIROS DO NORTE / BCAV. 8423!
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4 745 - A Dussol do Quitexe, a mentalização dos povos e dos camionistas...

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As irmãs Morais, Maria de Lurdes, à esquerda (enfermeira do Garcia da Horta) e Antónia da Conceição (São,
à direita, empresária em Águeda), ladeando Carla Gaspar, ficionária pública em Sines. Três adolescentes
quitexanas do tempo dos Cavaleiros do Norte da CCS e da 3ª. CCAV. 8423, em 1974/75. Já lá vão 44/435 anos
Quitexe, a avenida, ou Rua de Baixo, imagem de Setembro
 de 2018. A antiga messe de oficiais (entre a árvore e o can-
deeiro), onde nasceu Carla Gaspar, a Casa dos Furriéis
 e Secretaria da CCS (edifício da direita)

A vida trouxe, não casualmente, o achamento de Carla Gaspar, uma das adolescentes que nos anos de 1974/75 iluminavam os chãos e os céus do Quitexe. Qualquer Cavaleiro do Norte dela se lembra, da Dussol, a Carla..., e de outras belezas do chão uíjano.
Carla era, ao tempo, estudante em Car-
mona, filha do casal Carlos/Amélia, neta
O casal Morais, do Quitexe, nos anos 70:
Esmeralda Corda Vidal e José Morais
com um militar português
do mítico fazendeiro Ricardo Matos Gaspar (RIMAGA), fundador, por exemplo, das Fazenda de Zalala e de Pumbaloge.«Nasci na casa que era a vossa Messe de Oficiais, que era de meu tio Ricardo», disse-nos Carla, que agora, viven-
do em Vila Nova de Santo André, é quadro profissional do Instituto do Emprego e Forma-
ção Profissional (IEFP) de Sines.
Carla era... a Dussol, aos olhos dos Cavaleiros do Norte. Dussol, uma marca de refrigerantes bem sumarentos, saborosos..., em garrafa de vidro, esguia e desejada, servida em frescura de cios que aligeiravam desejos. Carla era, assim e para os jovens Cavaleiros do Norte, a miss Dussol, e disso se riu ela, agora, não sabendo ao tempo como foi popularizada na gíria militar.
A conversa com Carla avivou memórias de outros actores da vida quitexana de há 45 anos. Por exemplo, gente de negócios: os vizinhos José Morais e Carlos Gaspar da Rua de Cima (a Estrada do Café), o Guedes, os Castros da serração, os Irmãos Santiago, os Rei (no singular), o António do Talho, os restaurantes do Josué Pacheco (e Maria Lázaro), do Manuel Topete e do Rocha, o Dias (mecânico), por aí fora... Outros, outros e outros!
Mais novos, de sangue a ferver, as irmãs Morais (São e Lurdes), o 4 irmãos Ro-
drigues e o seu Ford Capri (o médico Zé Carlos, o Vasco da PT, em Viseu, o Antero das Estradas de Portugal e a Natália), os irmãos Henrique e Evaristo (dos medicamentos), os irmãos Santiago (que andam por VN de Gaia), o Nélito da Chandragoa, agora em Sines, e o irmão (que está por França). A Lai de Luísa Maria, a Lídia (filha do Nelson da Casa Morais), por aí fora!
Obrigado, Carla!
Valeu a pena (re)viver aqueles distantes dias da saudosa Quitexe! Vale sem-
As casa do fazendeiro Carlos Gaspar e do co-
merciante José Morais, na vila do Quitexe de
197471975, Rua de Cima / a Estrada do Café
pre a pena, quando é grande a alma, enorme a saudade e grávida a emoção de recuar a tem-
pos mais adolescentes das nossas vidas! 

Almeida e Brito 
em Aldeia e Luege !

O comandante Carlos Almeida e Brito deslo-cou-se aos povos de Aldeia e Luege no dia 6 de Julho de 1974, no âmbito do programa de «mentalização das populações» para a nova realidade política.
O dia, um sábado, foi igualmente tempo de o comandante dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 reunir pela mesma razão, e citando o livro «História da Unidade», com«os camionistas que servem o poderio económico da área».
Camionistas que, vale a pena recordar, «pretendem obter uma maior liberdade de movimentos na chamada Estrada do Café» - a estrada esfaltada que liga(va) Carmona, capita do Uíge, a Luanda, capital de Angola, e passa no Quitexe. 
Cavaleiro do Norte da CCS: 1ºs. cabos Vas-
 quinho e Miguel, furriéis milicianos Francisco
Dias e Monteiro e, em baixo,o 1º. cabo Pires
Francisco Dias

Dias, furriel da CCS,
67 anos no Porto !

O furriel miliciano Francisco Dias, da CCS do BCAV. 8423, festeja 67 anos a 6 de Julho de 2019.
Francisco José Brogueira Dias, de seu nome completo, foi especialista como vagomestre dos Cavaleiros do Norte do Quitexe, depois também em Carmona, e regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975, fixando-se na sua residência da Costa Cabral, no Porto. 
Foi louvado porque «sempre procurou, com o melhor espírito de trabalho e dedicação, tornear todas as dificuldades surgidas na sua ingrata missão de providenciar e orientar a alimentação do pessoal». O louvor considera-o, também, militar «disciplinado, humano, cuidadoso na elaboração da escrita inerente às suas funções»., o que «muito contribuiu para o cumprimento da missão do seu comandante».
Profissionalmente, fez carreira como bancário e, já aposentado, mora em Rio Tinto, no município de Gondomar, para onde vai o nosso abraço de parabéns!

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