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Channel: CAVALEIROS DO NORTE / BCAV. 8423!
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4 221 - Cavaleiros do Norte em Luanda a ver «combates» a passar...

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O PELREC, pelotão operacional da CCS do BCAV. 8423. De pé, alferes Garcia,
 Caixarias, 1º. cabo Pinto, Marcos, furriel Viegas, 1º. cabo Silvestre (?), Flo-
rêncio, Messejana, Neves e 1º. cabo Almeida. Em baixo, furriel Neto, Madaleno,
 Aurélio (Barbeiro), 1ºs. cabos Hipólito e Oliveira (TRMS), Leal, Francisco
e 1ºs. cabos Soares e Vicente 

Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423
 em posição de alerta: o furriel Matos
e o TRMS Setúbal
Cap. Castro Dias.
cmdt .da 1ª. CCAV.

Os Cavaleiros do Norte, ainda a «re-pousar» da esgotante coluna militar de Carmona a Luanda, embora já colo-cados como«unidade de reserva da RMA», passaram a ser testemunhas (ainda que indirectamente) de ferozes combates entre forças do MPLA e da FNLA, disputando o controle da cida-
de de Luanda - a capital. 
A 8 de Agosto de 1975, soube-se que as Forças Ar-
madas Populares de Libertação de Angola (FAPLA), o exército do MPLA, tinham «neutralizado cerca de
Notícia do Diário de Lisboa de 8 de Agosto
 de 1975 sobre a situação em Angola

 3000 combatentes da FNLA», que se tinha in-
filtrado em Luanda para, e citamos o Diário de Lisboa de 8 de Agosto de 1975,«ocuparem o poder pela força, iniciando essa operação com  o domínio de pontos estratégicos».
A notícia foi divulgada em Brazzaville, por Iko Carreira, da Junta Política do MPLA e numa conferência de imprensa durante a qual denun-ciou que «as províncias do Zaire e do Uíge tinham sido invadidas por forças da FNLA», assim como, acrescentou,«a atitude de malvadez de alguns países africanos em relação do problema de Angola».
O Uíge era de onde dias antes tinham vindo os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, depois de 14 meses de jornada por terras de Quitexe, de Aldeia Viçosa e Vista Alegre, do Songo e de  Carmona, ou fazendas como Zalala, Santa Isabel, Luísa Maria e outras.
Iko Carreira desmentiu que«forças da FNLA estivessem a avançar sobre Luan-
da», precisando que «o MPLA se oporá ao invasor oferecendo a resistência popular generalizada». Haveria algum avanço da FNLA, haveria..., por certo, pois o mesmo Iko Carreira, na mesma conferência de imprensa, disse que«traziam na vanguarda tanques de origem estrangeira».
«Tanques que nunca se viram na guerra colonial mas que esperaram pela independência», disse o dirigente do MPLA, depois observando, sobre a UNITA de Jonas Savimbi, que«tem-se mantido neutral, mas é tempo de tomar uma decisão e quanto mais cedo melhor»

Cavaleiros do Norte de Zalala: o furriel Nas-
cimento, o alferes Sousa e o soldado João Gon-
çalves - o Bigodes, o Cigano!
.


Almeida e Brito
em Zalala !

Um ano antes, precisamente, o comandante Almeida e Brito deslocou-se à Fazenda Zalala, onde se aquartelava a 1ª. CCAV. 8423 e no âm-
bito das «normais visitas às subunidades».
Os Cavaleiros do Norte ali instalados eram co-
mandados pelo capitão miliciano Davide de Oliveira Castro Dias e ali tinham chegado a 7 de Junho de 1974. De lá saíram a 2 de Novembro do mesmo ano, rodando para Vista Alegre e Destacamento da Ponte do Dange.
Estes dois aquartelamentos foram desactivados a 24 de Abril, quando os «za-
lala´s» se mudaram para o Songo e com um destacamento temporário em Ca-
chalonde. Finalmente, a última rotação aconteceu a 6 de Junho de 1975, quan-
do foram para Carmona. Daqui, a 3 de Agosto «voaram» para o Grafanil, com a CCS, e ali estiveram até 9 de Setembro, quando regressaram a Portugal.



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