A 29 de Agosto de 1975, os Cavaleiros do Norte não variavam os seus dias de espera por 8 de Setembro, a data da partida para Lisboa. Em Luanda, o MPLA reagia ao anúncio do fim do Governo de Transição e do Acordo do Alvor, feito pelo Alto Comissário Interino, general Ferreira de Macedo - que, do seu ponto de vista (do MPLA) punha em causa a política portuguesa sobre Angola.
«A coberto de uma falsa neutralidade - afirmava o documento, que repescamos do Diário de Lisboa de 30 de Agosto daquele ano - o Governo Português permitiu que o nosso país fosse invadido pelo exército do Zaire e pelo da África do Sul».
«O mesmo governo - prosseguia o comunicado - assiste impassível aos crimes perpetrados pela FNLA e pela UNITA», consentindo, frisava, «o assassínio em massa de angolanos, torturados até à morte, violados e espancados até os canibais imperialistas se sentirem satisfeitos».
O MPLA retomava, com este comunicado, a a acusação da prática de canibalismo já anteriormente dirigida à FNLA e, sendo o único movimento com ministros no Governo de Transição (suspenso pelo Alto Comissário), assumia «totais responsabilidades governamentais em 11 de Novembro» - o dia anunciado para a independência.
«Nós, o MPLA, assumiremos no fim a total responsabilidade governamental. Nós, o MPLA, repetimos uma vez mais ao Governo Português quer o povo angolano não abdicará dos seus direito e não hesitará em os defender pela força das armas», assegurava o movimento presidido por Agostinho Neto - que se vê na foto, no dia da sua chegada a Luanda.
A edição DL desse mesmo dia titulava que «tropas sul africanas avançam sobre Sá da Bandeira» e noticiava que Pereira d´Eça já estava ocupada. Que «ontem, havia indícios seguros de que aviões e helicópteros da África do Sul estariam a sobrevoar General Roçadas».
As forças sul-africanas, noticiava o DL, eram «constituídas por cerca de 800 homens, entre os quais se encontram mercenários portugueses da ex-PIDE/DGS e excomandos moçambicanos, apoiados por meios militares sofisticados, tais como carros blindados, obuses de longo alcance, etc.».
«A coberto de uma falsa neutralidade - afirmava o documento, que repescamos do Diário de Lisboa de 30 de Agosto daquele ano - o Governo Português permitiu que o nosso país fosse invadido pelo exército do Zaire e pelo da África do Sul».
«O mesmo governo - prosseguia o comunicado - assiste impassível aos crimes perpetrados pela FNLA e pela UNITA», consentindo, frisava, «o assassínio em massa de angolanos, torturados até à morte, violados e espancados até os canibais imperialistas se sentirem satisfeitos».
O MPLA retomava, com este comunicado, a a acusação da prática de canibalismo já anteriormente dirigida à FNLA e, sendo o único movimento com ministros no Governo de Transição (suspenso pelo Alto Comissário), assumia «totais responsabilidades governamentais em 11 de Novembro» - o dia anunciado para a independência.
«Nós, o MPLA, assumiremos no fim a total responsabilidade governamental. Nós, o MPLA, repetimos uma vez mais ao Governo Português quer o povo angolano não abdicará dos seus direito e não hesitará em os defender pela força das armas», assegurava o movimento presidido por Agostinho Neto - que se vê na foto, no dia da sua chegada a Luanda.
A edição DL desse mesmo dia titulava que «tropas sul africanas avançam sobre Sá da Bandeira» e noticiava que Pereira d´Eça já estava ocupada. Que «ontem, havia indícios seguros de que aviões e helicópteros da África do Sul estariam a sobrevoar General Roçadas».
As forças sul-africanas, noticiava o DL, eram «constituídas por cerca de 800 homens, entre os quais se encontram mercenários portugueses da ex-PIDE/DGS e excomandos moçambicanos, apoiados por meios militares sofisticados, tais como carros blindados, obuses de longo alcance, etc.».