Cabrita e Viegas, em 2013, em Cascais (em cima), e 1974, no Quitexe (em baixo)
É preciso recuar a 1974 e ao Quitexe, onde o sô Cabrita, e outros companheiros da jornada africana, por todos os santinhos queria(m) fazer a 4ª. classe, na escola de adultos, as aulas regimentais. Assim queria e assim concretizou o sonho de ter diploma - que lhe era indispensável para a carta de barco.
Já em Portugal e na sua Alvor natal fez-se ao mar e aportou a Cascais, onde tem feito vida, mai-la sua Palmira, namorada de 74 e 75, a quem eram mandadas cartas d´amor que fariam corar as mais belas e púdicas cortesãs.
Pois, neste Agosto de 2013 que corre, lá foi inevitável o encontro com o sô Cabrita, que começou regado a cerveja, pelo meio da tarde, e acabou em refastelado jantar apeixeirado e amariscado, já a noite ia adiantada. Com um telefonema, pelo meio, ao (furriel) Monteiro, apanhado em calções na praia do Furadouro.
O sô Cabrita está de boa saúde e mantém o jovial espírito de 1974 e 1975, sem lhe escaparem os pormenores mais infímos da nossa jornada angolana do Uíge. «Então, ó so Viegas..., e daquela vez que???!!!...», avivou ele memórias sobre os nossos dias da há 39 e 38 anos.
É este o espírito dos Cavaleiros do Norte!!!