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Henrique Esgueira, à esquerda, condutor da CCS, com dois Cavaleiros do Norte. Quem os reconhece? |
A 16 de Setembro de 1975, uma terça-feira e há precisamente 42 anos, «a calma é (era) total em Luanda», cidade controlada pelo MPLA e onde se confirmava que «o êxodo da população branca há várias dias que vem enfraquecendo».
A véspera fôra tempo de o representante da UTA ser surpreendido, segundo o relato do Diário de Lisboa, por «não encontrar qualquer passageiro para o voo diário fretado pelo Governo Francês, com destino a Lisboa». Um Boeing 707 da Força Aérea Alemã e um Liunchym da Alemanha de Leste «tinham embarcado os desalojados inscritos nos seus voos».
O dia 15 foi também tempo para se iniciarem «os voos directos para o Porto», devido ao
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A Estrada do café, que liga Luanda a Carmo- na, actual cidade do Uíge, na saída do Qui- texe para a capital provincial. Repare-se nos modernos candeeiros de iluminação |
Patrulhas permanentes
e operações «stop»
Um ano antes, a 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala e do capitão Davide Castro Dias, recebeu três reforços, oriundos dos Grupos de Mesclagem: Pedro Gila, Justino Nambu e Pena C. Messa. Todos do Regimento de Infantaria 20 (RI20), de Luanda.
Os Cavaleiros do Norte continuavam com«permanentes patrulhamentos na ZA, nomeadamente nos pontos críticos em redor dos centros urbanos e aquar-
telamentos», assim como, refere o Livro da Unidade, «às diversas fazendas».
O Livro da Unidade, de resto, sublinha que «mereceu também a maior atenção a garantia de liberdade de trânsito em todos os itinerários, com maior incidência para o itinerário entre o Quitexe e Carmona». Para tal e «para além de aumentar o número de patrulhamentos realizados, variando-os no tempo e no espaço, passaram a ser diariamente executadas operações «stop», com vista a efectivar o controlo de passageiros e de mercadorias em trânsito, destas nomeadamente armamento e munições».
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O furriel Viegas e o (seu) amigo Albano Resende na ilha de Luanda |
Férias por toda
a Angola!
O mês de Setembro de 1974 foi tempo para férias angolanas do blogger, que as passou por Luanda, Gabela, Novo Redondo, Nova Lisboa, Sá da Bandeira e Moçâmedes, Silva Porto, Lobito e Benguela, por aí fora..., visitando familiares e amigos/conterrâneos.
Foram semanas magníficas, não só pelo conforto do encontro com toda essa gente mais próxima e íntima, como pela descoberta da imensa e enfeitiçante Angola, viajando de avião de automóvel, de autocarro, à boleia e de comboio. Quem dera lá poder voltar!!!