Capitão Oliveira e alferes Cruz, Ribeiro e Garcia, na Aldeia
do Canzenza. Atrás, vê-se a igreja do Quitexe
do Canzenza. Atrás, vê-se a igreja do Quitexe
O (nosso) alferes Ribeiro faz hoje 63 anos!! Nascido no ano da graça de 1950, é licenciado em engenharia e agora aposentado e formador profissional, lá pelos lados do Tramagal - onde vive.
Oficial miliciano sapador, comandou o respectivo pelotão da CCS do BCAV. 8423 e, nos amargos e trágicos primeiros dias de Junho de 1975, teve papel determinante no acolhimento ao pessoal civil que acorreu ao BC12, para se proteger dos incidentes que enlutavam a cidade.
O facto, frisa o louvor que lhe foi atribuído, «foi notório». Louvado foi, por mais. Por, por exemplo, «demonstrando ser bom condutor de homens, o que o credita merecedor de consideração dos seus superiores, da admiração do seus iguais e estime dos inferiores». E, no serviço da sua especialidade, «juntando à sua competência, à melhor boa vontade, conseguiu obter sempre os melhores resultados na construções que se fizeram, a maioria delas para melhoria do bem estar dos soldados». Nem mais.
O engº. Jaime Ribeiro vive no Tramagal e está de boa saúde. Falei há momentos com ele, que confirmou a boa disposição e o momento feliz que hoje vive, por completar 63 anos.
«As coisas já não são como quando tínhamos 20 ou 30 anos, mas ganhámos em sabedoria e em muitas outras coisas», disse-nos, por entre fartas e sonoras gargalhadas de prazer.